Por que os ETFs de Solana não repetiram o sucesso de outros fundos de criptomoedas na B3?
Os dois primeiros ETFs de Solana do mundo captaram apenas R$ 37 milhões em ativos sob gestão, ficando abaixo das expectativas em relação a outros fundos de criptomoedas da B3. Essa baixa captação pode ser atribuída à lateralização do mercado de criptomoedas, condições macroeconômicas globais, incerteza regulatória e as recentes eleições nos EUA.
Enquanto o QSOL11 da QR Asset Management arrecadou R$ 22 milhões desde sua oferta pública, é importante destacar que o apetite atual pelo risco relacionado a criptoativos está mais reduzido. Theodoro Fleury, diretor de investimentos da gestora, ressaltou que, considerando as circunstâncias desafiadoras do mercado brasileiro, a captação do ETF de Solana foi um sucesso.
Comparando com os sucessos anteriores, como o QBTC11 e o QETH11 que arrecadaram respectivamente R$ 104,15 milhões e R$ 80 milhões, fica claro que o cenário atual demanda estratégias diferentes para atrair investidores.
O SOLH11 da Hashdex, lançado mais recentemente, acumula R$ 14,91 milhões em ativos e seu CIO, Samir Kerbage, destaca a importância da solidez da Solana como plataforma para impulsionar a demanda pelo ETF no longo prazo.
Catalisadores para alta do mercado de criptomoedas
Samir Kerbage acredita que as eleições nos EUA podem ser um catalisador para a retomada da alta do mercado de criptomoedas e, consequentemente, para o crescimento dos ETFs de Solana. Um ambiente regulatório favorável pode impulsionar a valorização das criptomoedas, especialmente plataformas como a Solana, à medida que a demanda institucional cresce.
Em resumo, o desempenho dos ETFs de Solana reflete uma conjuntura desafiadora no mercado de criptomoedas, onde fatores macroeconômicos e regulatórios afetam a adesão dos investidores. No entanto, a confiança na Solana como plataforma de contratos inteligentes pode ser crucial para determinar o futuro desses fundos de investimento em criptoativos.