A recente correção do Bitcoin pode ter chegado ao fim, e existem quatro indicadores que sustentam essa teoria. Os fatores que influenciam essa expectativa incluem a saúde do mercado de derivativos, um dólar americano fraco e as consequências da crise orçamentária dos EUA.
Em 11 de março, o Bitcoin (BTC) caiu para uma mínima de US$ 76.700, representando uma queda significativa após um mês volátil, onde o índice S&P 500 enfrentou uma queda de 6%. Essa situação reflete um ambiente global de incerteza, onde muitos investidores estão ajustando suas expectativas diante de uma possível recessão econômica.
Apesar da queda de 30% em relação à sua máxima histórica de US$ 109.350, quatro sinais indicam que este pode ser o ponto de reversão. Primeiramente, a força do dólar, que começou 2025 em 109,2 e caiu para 104, sugere uma recuperação potencial do Bitcoin, uma vez que o ativo é visto como um investimento de risco, inversamente correlacionado com a força do dólar.
Em segundo lugar, a estabilidade no mercado de derivativos é um bom sinal. Atualmente, o prêmio anualizado dos futuros de Bitcoin está em 4,5%, mesmo com o preço do ativo tendo caído 19% entre 2 e 11 de março. Esta informação é crucial, pois em momentos de queda acentuada, geralmente observamos um prêmio negativo, refletindo um pessimismo generalizado entre os investidores.
Além disso, o sentimento do mercado permanece equilibrado, sem uma migração significativa para ativos de caixa. Os traders estão de olhos nas políticas orçamentárias dos EUA, especialmente com a aproximação de uma possível paralisação do governo em 15 de março. Se um acordo for alcançado, isso pode proporcionar um impulso significativo ao mercado de criptomoedas. Por último, os sinais iniciais de uma crise imobiliária nos EUA podem impulsionar capital para ativos escassos como o Bitcoin, criando um cenário positivo para sua recuperação.
Essencialmente, a recuperação do Bitcoin para a faixa de US$ 90.000 parece fundamentada por diversas condições favoráveis, incluindo um dólar mais fraco, a resiliência do mercado de derivativos, e as incertezas políticas que podem reverter a tendência de baixa.
