Há três anos, o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó do Bitcoin, foi preso em sua residência na Zona Oeste do Rio de Janeiro pela Polícia Federal. Na casa da empresa GAS Consultoria, suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas, foram encontradas barras de ouro, grande quantidade de dinheiro e Bitcoin. O esquema prometia retornos de 10% ao mês em investimentos, deixando milhares de investidores no prejuízo.
O esquema liderado por Glaidson e sua esposa, Mirelis Diaz Zerpa, foi mais um entre tantos golpes passados que iludiam investidores com promessas de lucro fácil. A GAS Consultoria teve um impacto significativo na comunidade neopentecostal de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, onde a empresa floresceu. A empresa se destacava ao promover a ideia de prosperidade, atraindo fiéis com a promessa de enriquecimento através de investimentos em criptomoedas.
Após denúncias e investigações, Glaidson foi acusado de crimes financeiros, homicídio e tentativa de homicídio. O esquema da GAS Consultoria foi desmantelado, levando à prisão de diversos envolvidos, incluindo Glaidson e Mirelis. O caso chocou o país e revelou a fragilidade de investir em esquemas fraudulentos envolvendo criptomoedas, reforçando a importância da regulamentação e fiscalização do mercado.