O presidente francês Emmanuel Macron reagiu de forma contundente à polêmica gerada na comunidade tecnológica em relação à prisão do CEO do Telegram, Pavel Durov, enfatizando que a decisão surpreendente não teve motivações políticas. Macron utilizou suas redes sociais para desmentir informações falsas que circularam após a prisão de Durov, reafirmando o compromisso da França com a liberdade de expressão, inovação e empreendedorismo. A prisão de Durov, ocorrida no último sábado, foi justificada pelas autoridades francesas sob a acusação de facilitar atividades terroristas, venda de drogas e fraudes ao se recusar a moderar as comunicações no Telegram.
As acusações contra a França em relação à prisão de Durov rapidamente ganharam repercussão, levando líderes do setor de tecnologia a condenarem a ação como uma tentativa injusta e politicamente motivada de reprimir um defensor da liberdade de expressão. Personalidades como Balaji Srinivasan e Elon Musk expressaram críticas à postura do governo francês, alegando que a prisão de Durov reflete um retrocesso autoritário. Edward Snowden, conhecido por suas denúncias sobre vigilância em massa, também se manifestou contra a atitude de Macron, apontando a prisão como um ataque aos direitos fundamentais de liberdade de expressão e associação.
Diante da reação negativa e das acusações de envolvimento no caso, Macron defendeu a prisão de Durov como resultado de uma investigação judicial independente, na qual ele não teve participação. O Ministério Público de Paris divulgou detalhes sobre as acusações contra Durov, incluindo cumplicidade em atividades ilegais, distribuição de conteúdo impróprio e uso indevido de criptografia no Telegram. A prisão do CEO do Telegram também teve impacto no mercado de criptomoedas, com o token TON despencando e saindo do top 10 em valor de mercado, evidenciando a repercussão internacional do caso.