O preço da Solana (SOL) enfrenta desafios significativos, e a recuperação pode ser mais lenta do que muitos esperam. A recente queda acentuada, onde o SOL atingiu US$ 131,90, é um indicativo de que os investidores precisam estar atentos às condições do mercado. Desde o dia 22 de fevereiro, o SOL acumula uma queda de 17%, enquanto o mercado mais amplo de altcoins testemunhou uma redução de 10%.
Uma análise das métricas on-chain e do desempenho nas exchanges descentralizadas (DEX) revela que a atividade na rede Solana caiu como um todo. Nos últimos sete dias, o volume de negociações nas DEX da Solana teve uma queda de 30%, atingindo seu nível mais baixo desde outubro de 2024. O impacto econômico, que incluiu uma diminuição de 48% na plataforma Meteora, levanta questões sobre a viabilidade a curto prazo do SOL.
- Pressão da inflação: A inflação esperada para o SOL, com mais de 16,1 milhões de tokens a serem desbloqueados entre fevereiro e maio de 2024, cria um cenário desafiador para o staking.
- Demanda por derivativos: A queda na demanda por contratos futuros de SOL reflete uma incerteza crescente entre os traders, impactando diretamente o desempenho do ativo.
Além disso, a queda na atividade em aplicativos descentralizados (DApps) também complica a situação. Projetos como a Jito e a Fragmetic registraram quedas significativas no número de endereços ativos, evidenciando uma erosão da confiança na rede. A lucratividade dos validadores está sob pressão, uma vez que os custos operacionais superam a remuneração decorrente do staking.
Em um contexto mais amplo, a possibilidade de aprovação de um ETF de Solana parece cada vez mais distante. Os traders estão reavaliando suas posições à medida que novas informações surgem, e a expectativa de crescimento de preços a curto prazo se torna mais nebulosa.

