Larry Fink da BlackRock Afirma que Bitcoin Pode Substituir o Dólar como Moeda de Reserva Global

Larry Fink, CEO da BlackRock, fez uma declaração significativa sobre o futuro econômico global ao afirmar que o Bitcoin pode, de fato, substituir o dólar americano como a principal moeda de reserva mundial. Ele compartilhou suas visões em uma carta anual enviada aos clientes.

Fink destaca a importância dos ETFs de Bitcoin, especialmente seu próprio fundo, o IBIT, que tem sido um dos produtos de maior sucesso da gestora. No momento, a BlackRock administra uma quantidade impressionante de mais de 575 mil bitcoins, o que equivale a aproximadamente R$ 279 bilhões.

Um aspecto preocupante mencionado por Fink diz respeito à dívida pública americana. Atualmente, ela corresponde a 123% do PIB dos EUA, somando cerca de US$ 30,3 trilhões. Esse crescimento alarmante na dívida pode criar um ambiente propício para que ativos digitais, como o Bitcoin, se tornem ainda mais relevantes.

Fink revelou que a dívida tem crescido a uma taxa três vezes maior que o PIB desde 1989, prevendo que o pagamento de juros ultrapassará os US$ 952 bilhões, superando os gastos com defesa. Ele ressaltou:

“Os EUA têm se beneficiado do fato de o dólar servir como moeda de reserva mundial há décadas, mas isso não é garantido para sempre.”

Ainda em sua análise, Fink afirmou que, se o controle da dívida nacional não for mantido, o país corre o risco de perder sua posição para criptomoedas como o Bitcoin. Em uma previsão audaciosa, o CEO da BlackRock declarou que a valorização do Bitcoin pode chegar a US$ 700.000 por unidade. Ele recomenda que fundos soberanos tenham uma exposição mínima à criptomoeda como forma de proteção contra os títulos ou ações tradicionais.

Fink expressou orgulho pelo sucesso do ETF de Bitcoin da BlackRock, que, em menos de um ano, alcançou mais de US$ 50 bilhões em ativos sob gestão. Isso o torna o maior lançamento da história no mercado americano e o terceiro maior captador de ativos na indústria de ETFs, ficando atrás apenas dos fundos vinculados ao S&P 500.

“O recente lançamento do nosso ETF de Bitcoin é apenas o exemplo mais recente de sucesso. Mais da metade da demanda pelo IBIT veio de investidores de varejo, três quartos dos quais nunca haviam possuído um produto ‘iShares’ antes,” comentou Fink.

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