A irmã do presidente argentino Javier Milei, Karina Milei, enfrenta graves acusações de fraude envolvendo a memecoin $LIBRA, destacando um escândalo que tomaram conta da mídia local como “CriptoGate”.
A criptomoeda, que prometia grandes retornos a investidores, se tornou o centro de um dos maiores escândalos financeiros do país. Dois deputados, Mónica Frade e Maximiliano Ferraro, se uniram para apontar Karina como suposta cúmplice em atividades ilícitas relacionadas à moeda digital. Eles alegam que o criador da $LIBRA, Hayden Mark Dayves, afirmou ter dado dinheiro a Karina no passado e que ele tem informações sobre a relação dela com o presidente.
Essa situação se agrava em um momento em que Karina representa seu irmão no Canadá, buscando atrair investimentos para a Argentina. Enquanto isso, Javier Milei se distanciou das acusações, afirmando que não há qualquer ligação entre sua gestão e a $LIBRA, ressaltando que ele não foi responsável pela entrada de investidores na criptomoeda.
De acordo com as denúncias, Karina pode ser investigada por corrupção passiva, tráfico de influência e violação da Lei de Ética Pública: documentos e prints de conversas sugerem que a irmã do presidente estaria envolvida em um esquema de suborno para promover a moeda. Tal cenário levanta questões sérias sobre a integridade e a ética no governo argentino, especialmente considerando o papel dela como Secretária Geral da Presidência.
A deputada Mónica Frade declarou que existe um movimento de contatos próximos a Javier Milei que exigem pagamentos em troca de acesso ao presidente. Essa informação lança uma sombra sobre a administração atual, levando a especulações sobre possíveis práticas de lobby e corrupção dentro do governo. Com o escândalo ganhando força, Javier Milei promete uma investigação minuciosa, comprometendo-se a manter um diálogo aberto e transparente com empresários no futuro.
Com a mídia local em alvoroço e os deputados exigindo respostas, resta saber como essa situação se desenrolará e quais serão as repercussões políticas para Karina e para o governo de Javier Milei. A pressão sobre o presidente aumenta à medida que as evidências contra sua irmã se acumulam, e a expectativa é que o caso provoque mudanças significativas nas políticas públicas relacionadas às criptomoedas na Argentina.

