Recentemente, o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), sob a liderança do empresário e inovador Elon Musk, anunciou uma proposta audaciosa para cortar 20% da força de trabalho do Serviço de Receita Federal (IRS) dos Estados Unidos. Essa mudança, que almeja ser implementada até 15 de maio, visa aumentar a eficiência e reduzir os gastos públicos, em resposta à identificação de mais de US$ 500 bilhões em gastos fraudulentos nos programas de benefícios.
Os cortes afetariam aproximadamente 6.800 funcionários, englobando não apenas aqueles que estão em exercício, mas também os 6.700 funcionários em período probatório que já foram demitidos. Além disso, 4.700 agentes do IRS foram incentivados a se aposentar com pacotes de indenização. Contudo, as ações do DOGE podem ser complicadas por uma decisão recente do juiz distrital dos EUA, William Alsup, que ordenou a reintegração dos trabalhadores demitidos, o que poderia inviabilizar a execução dos cortes se a ordem não for revertida.
O presidente Donald Trump, conhecido por suas ideias inovadoras sobre reformas tributárias, manifestou apoio à proposta de eliminar o imposto de renda federal, financiando o governo por meio de tarifas sobre produtos estrangeiros. Em uma recente coletiva de imprensa no Salão Oval, Trump discutiu a possibilidade de repassar 20% das economias obtidas com os cortes do DOGE aos cidadãos americanos, seja por meio de cheques de estímulo ou créditos fiscais.
Segundo estudos da empresa de automação contábil Dancing Numbers, caso o plano de eliminar o imposto de renda federal seja implementado, o americano médio poderia economizar impressionantes US$ 134.809 em impostos ao longo da vida. Essa cifra poderia subir para até US$ 325.561 se outros impostos sobre salários nos níveis estaduais fossem eliminados também. No entanto, as táticas do DOGE não encantam a todos. A senadora Elizabeth Warren, crítica ferrenha das propostas de Musk e Trump, argumentou a favor do aumento de impostos e do aumento de gastos federais como um meio de tornar o governo mais eficiente.
A situação continua a evoluir, e muitos observadores se perguntam como essas propostas afetarão o futuro fiscal do país. A realidade é que o DOGE, integrado ao governo, está em uma missão para encontrar métodos inovadores que reduzam a enorme dívida nacional, que já ultrapassa os US$ 36 trilhões. Medidas para garantir maior transparência nos gastos públicos, como a introdução da blockchain para rastreamento de despesas governamentais, estão sendo consideradas como soluções viáveis para a sustentabilidade fiscal a longo prazo.