No dia 18 de março de 2025, Carl Erik Rinsch, um diretor de Hollywood conhecido por seu trabalho em 47 Ronins, foi detido sob graves acusações de roubar US$ 11 milhões da Netflix. Ele é acusado de utilizar o dinheiro para investir em criptomoedas e realizar outras compras pessoais luxuosas, em vez de produzir o conteúdo que havia prometido à plataforma.
O diretor havia sido contratado para dirigir uma série chamada “White Horse”, um projeto de ficção científica que contaria com estrelas como Keanu Reeves e Bruna Marquezine. As gravações estavam programadas para ocorrer em São Paulo, e a Netflix havia investido um total de US$ 55 milhões no projeto, no entanto, a produção nunca saiu do papel.
A investigação realizada pelo FBI revelou que o diretor orquestrou um esquema que envolvia fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Como resultado, Carl Rinsch enfrentou sete acusações que podem resultar em até 90 anos de prisão. A assistente do FBI, Leslie Backschies, comentou que Rinsch supostamente desviou o dinheiro da Netflix para financiar sua vida luxuosa ao invés de cumprir suas obrigações de produção.
Após receber os fundos, Rinsch rapidamente começou a gastar o dinheiro em itens de luxo. Abaixo, listamos algumas de suas despesas mais notáveis:
- US$ 1.787.000 em contas de cartão de crédito;
- US$ 1.073.000 em honorários advocatícios, incluindo ações judiciais contra a Netflix;
- US$ 395.000 em estadias no hotel Four Seasons e em propriedades de aluguel de luxo;
- US$ 3.787.000 em móveis e antiguidades, destacando compras extravagantes como dois colchões que custaram US$ 638.000;
- US$ 2.417.000 na compra de cinco Rolls-Royces e uma Ferrari;
- US$ 652.000 em relógios e vestuário de luxo.
Esses gastos demonstram uma clara intenção de desvio de verbas que eram destinadas à produção de conteúdo, sublinhando a gravidade das acusações contra ele. O diretor, embora tenha perdido a maior parte do dinheiro em especulações no mercado de criptomoedas, ainda possui um grande montante que foi desviado da Netflix.
As autoridades continuam a investigar a fundo as ações de Carl Rinsch, ressaltando que a detenção dele é um aviso para aqueles que tentam fraudar grandes instituições. O caso ressalta a importância de um monitoramento mais rigoroso em contratos de produção e investimentos no setor de mídia.

