Recentemente, Changpeng “CZ” Zhao, cofundador e ex-CEO da Binance, criticou o plano de Peter Schiff de lançar um ativo de ouro tokenizado, referindo-se a ele como um ativo que depende de uma promessa do tipo “confia em mim, irmão“. Este comentário surgiu após Schiff anunciar suas intenções em um podcast, despertando debates acalorados na comunidade de criptomoedas.
Schiff, um crítico ferrenho do Bitcoin, tem persistido em suas previsões de que a moeda digital poderá “ir a zero“. Em suas declarações, ele afirmou que o sistema financeiro global está à beira de uma mudança significativa, prevendo um retorno ao padrão ouro. Esse cenário é caracterizado por uma iminente crise da dívida soberana e uma possível hiperinflação que poderia levar os preços do ouro a ultrapassar US$ 4.000 por onça.
A crítica de CZ ao ouro tokenizado de Schiff é baseada na premissa de que o ativo não representa oro on-chain, mas sim uma dependência da custódia de terceiros. Ele argumentou que, no fundo, é uma promessa de que alguém entregará o ouro em uma data futura, o que pode ser arriscado, especialmente em tempos incertos:
- Mudanças na gestão da empresa que controla o estoque de ouro.
- Eventos imprevistos, como guerras ou crises econômicas.
Recentemente, o mercado de ouro testemunhou uma das quedas mais bruscas, perdendo cerca de US$ 2,5 trilhões em valor em questão de horas. Essa trajetória descesante levantou questões sobre como o ouro se compara ao Bitcoin em termos de resiliência e perspectiva futura. Enquanto isso, analistas debatam se o Bitcoin pode se recuperar em meio a esse cenário volátil.
Com as visões contrastantes de figuras proeminentes como CZ e Schiff, o debate sobre o futuro das criptomoedas e os ativos lastreados em ouro continua a crescer, atraindo a atenção de investidores e analistas em todo o mundo.