Brasileiros líderes de pirâmide com criptomoedas podem pegar 40 anos de prisão nos EUA

Brasileiros líderes de pirâmide com criptomoedas podem pegar 40 anos de prisão nos EUA

Dois promotores da Forcount, uma pirâmide financeira com origens brasileiras, se declararam culpados de suas acusações nos Estados Unidos. O líder do esquema era Francisley da Silva, conhecido como o “Sheik dos Bitcoins” no Brasil, causando perdas estimadas em US$ 8,4 milhões entre os anos de 2017 a 2021. A prisão dos acusados contou com a colaboração da Polícia Federal do Brasil e outras autoridades estrangeiras, demonstrando a dimensão internacional do caso.

A atualização do caso foi divulgada pelo Departamento de Justiça dos EUA, revelando que os promotores Nestor Nuñez e Antonia Perez Hernandez se declararam culpados por conspiração para cometer fraude eletrônica no esquema Ponzi de criptomoeda conhecido como Forcount. Agora, aguardam a decisão final do juiz, podendo enfrentar penas de até 40 e 45 anos de prisão, respectivamente. Outro cúmplice do esquema, Juan Tacuri, já havia se declarado culpado anteriormente e terá sua sentença definida em setembro.

O brasileiro Francisley da Silva, líder do esquema e apelidado de “Sheik dos Bitcoins”, foi preso no Brasil em 2022 e agora enfrenta acusações nos EUA que podem resultar em até 60 anos de prisão. Sob sua orientação, Nestor Nuñez assumiu o papel de CEO da Forcount, sendo na verdade um ator pago por Silva para promover a pirâmide. Além disso, Silva é acusado de orquestrar outras pirâmides financeiras no Brasil, como a Rental Coins, e teve sua mansão depredada e roubada após sua prisão. As autoridades recomendam que as vítimas acessem um site especial do governo para receber apoio.

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