Atualmente, o preço do Bitcoin está em um momento estratégico, testando resistências críticas e buscando apoio de liquidez e fatores macroeconômicos. Após cair para US$ 99 mil, a criptomoeda se recuperou rapidamente para US$ 108 mil, enquanto investidores já miram um novo topo na faixa de US$ 112 mil.
Nos próximos dias, três métricas fundamentais têm o potencial de levar o Bitcoin a uma nova máxima histórica. Com as condições técnicas, a movimentação institucional e a concentração de liquidez em níveis chave, o ativo parece pronto para romper resistências críticas e alcançar novos patamares.
- Heatmap de liquidações: Uma ferramenta que mostra zonas de pressão no mercado de derivativos. Uma área imediata a se observar é a de US$ 106 mil, onde várias posições vendidas estão prestes a serem liquidadas.
- Concentração de liquidez: A região de US$ 108 mil é onde se concentra a maior parte da liquidez atual. Superar essa linha de resistência pode incitar um movimento explosivo, com liquidações forçadas que obrigariam os vendedores a recomprar rapidamente.
- Zona crucial entre US$ 111.500 e US$ 112 mil: Esta área é uma armadilha para aqueles que insistem em apostas contrárias à tendência de alta. Se o Bitcoin superar os níveis anteriores, podemos rapidamente nos dirigir a essa faixa final.
Ao mesmo tempo, Arthur Hayes, ex-CEO da BitMEX, apresenta sua visão otimista, destacando que fatores como a isenção de reservas de liquidez nos EUA e a sequência de mudanças regulamentares em stablecoins favorecem um ambiente propício para a valorização do Bitcoin. “Ignore a realidade atual e assuma que o conflito acabou”, enfatiza ele, em uma análise que reflete a lógica especulativa do mercado.
Os dados técnicos reforçam a expectativa de voltas na maximização do preço. Com o Bitcoin já próximo de US$ 107 mil, a ultrapassagem de US$ 108 mil torna-se um gatilho para novos recordes. Além disso, as zonas de liquidação estão se mostrando mais relevantes do que as médias móveis tradicionais, evidenciando onde estão os interesses que poderão provocar movimentos tanto de alta quanto de baixa.
À medida que os dias passam, a atenção deve estar voltada para as faixas de US$ 106 mil, US$ 108 mil e US$ 112 mil. Esses números não são meramente cifras; eles representam barreiras psicológicas, técnicas e operacionais. Superá-las com força poderá significar um novo topo histórico, guiado por uma liquidez crescente, um apetite institucional renovado e um ambiente macroeconômico cada vez mais propenso à disrupção digital.