Recentemente, o preço do Bitcoin passou por uma correção significativa, com uma queda acentuada após a reunião do Federal Reserve dos EUA. A analista Rafaela Romano, conhecida por suas previsões acertadas, argumenta que o excesso de posições compradas em torno dos US$ 110.000 agiu como um verdadeiro imã para liquidez, puxando o preço para baixo.
Apesar da recente queda, que registrou uma baixa de 4% nas últimas 24 horas, as perspectivas de médio prazo para o Bitcoin continuam positivas. Romano acredita que as máximas históricas podem ser atingidas novamente e que a verdadeira liquidação ocorrerá com um movimento em direção aos US$ 127 mil.
A avaliação de Rafaela aponta que, embora o mercado de criptomoedas esteja em um momento de incerteza, a estrutura macroeconômica ainda favorece uma tendência de alta a longo prazo. “Quando analisamos o preço, as informações de curto e longo prazo podem apontar direções completamente opostas”, observa ela.
Além disso, o boletim da CryptoQuant indica uma diminuição na demanda por Bitcoin e Ethereum, especialmente entre os investidores americanos. Após o rali de setembro, que viu ambos os ativos atingirem máximas históricas, o mercado tornou-se mais cauteloso e a realização de lucros foi predominante. O saldo dos ETFs spot de Bitcoin registrou uma média diária de saídas, o que sinaliza um enfraquecimento no apetite por criptoativos.
- Expectativa de novos catalisadores para investidores focarem na acumulação.
- A resistência entre US$ 116.000 e US$ 117.000 será crucial para a retomada da tendência de alta.
- O cenário atual pode ser uma armadilha de urso para alguns traders desavisados.
A análise técnica sugere que a confirmação da nova tendência de alta do Bitcoin dependia do rompimento da zona de resistência. Os traders precisam estar atentos aos movimentos de mercado, pois, com paciência, o grande prêmio pode ser colhido por aqueles que sabem esperar.