A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte (CM BH) deu um passo significativo ao aprovar, na tarde de terça-feira (18), o projeto de lei que visa transformar a cidade na Capital do Bitcoin do Brasil. Essa iniciativa é liderada pelo vereador Vile Santos (PL/MG), um ávido defensor do uso das criptomoedas, que acredita que essa mudança pode impulsionar a economia local.
O projeto de lei, denominado 124/2025, propõe que Belo Horizonte adote o Bitcoin como um dos meios de pagamento aceitos para impostos municipais, como o IPTU e o ISS. A relatoria do projeto esteve a cargo do vereador Uner Augusto, também do PL/MG, e foi avaliado como constitucional e legal pela Comissão de Legislação e Justiça da Câmara. O resultado da votação foi unânime, refletindo um forte apoio entre os vereadores.
Com a aprovação, Vile Santos expressou sua empolgação nas redes sociais, destacando que esta medida posiciona Belo Horizonte em um local de destaque tanto nacional quanto internacional. Ele mencionou que, ao fortalecer a imagem da cidade como um polo inovador e atrativo para eventos de tecnologia e finanças, BH pode mais facilmente atrair empresas do setor de criptomoedas. “É um marco que reforça o compromisso da cidade com a inovação e o progresso,” comentou o vereador.
O projeto tramita desde o início de 2025 e visa não apenas a aceitação do Bitcoin para pagamentos, mas também a criação de um ambiente propício para investimentos em tecnologia e inovação. Ao implementar essa legislação, a cidade estaria se preparando para as transformações digitais que certamente moldarão o futuro econômico.
O próximo passo para o projeto é a aprovação no plenário da Câmara de BH. Caso seja aprovado, o texto segue para a sanção do prefeito. Essa nova legislação pode sinalizar um novo caminho para a capital mineira, incentivando um ecossistema que favorece a criação de startups e iniciativas que envolvem o uso de criptomoedas.
Além de gerar novas oportunidades de emprego e renda, a aceitação do Bitcoin como meio de pagamento pode levar a um aumento na educação financeira entre os cidadãos, preparando-os melhor para uma era de economia digital. Com isso, Belo Horizonte não será apenas um centro de exponenciação econômica, mas também um modelo para outras cidades no Brasil e no exterior.

