Banco Inter e Chainlink: O Primeiro Teste Internacional do Drex com Hong Kong

O Banco Inter e a Chainlink realizaram recentemente um marco significativo na história financeira do Brasil com o primeiro teste de comércio internacional utilizando o novo sistema de pagamento Drex, que foi devidamente conectado à rede Ensemble de Hong Kong.

Este teste faz parte da segunda fase da implementação da CBDC brasileira (Moeda Digital de Banco Central) e contou com a colaboração de importantes entidades do setor financeiro, incluindo o Standard Chartered, o Global Shipping Business Network (GSBN) e a 7COMm.

O Drex foi lançado como uma ferramenta mais inovadora do que o Pix, prometendo não apenas a digitalização do Real, mas também a introdução de novas funcionalidades que podem transformar o mercado financeiro brasileiro. A inovação é notável, uma vez que o Banco Central do Brasil busca constantes avanços em suas soluções de pagamento.

Segundo uma divulgação da Chainlink, esta conexão representa a primeira interação entre um registro de titularidade baseado em blockchain e uma infraestrutura de pagamento cross-chain, resultando em um fluxo automatizado e eficiente. Com essa solução, pequenas e médias empresas poderão vender commodities para o exterior com um sistema de liquidação rápida e segura, eliminando muitos dos obstáculos que tipicamente envolvem o comércio internacional.

Bruno Grossi, Head de Ativos Digitais do Banco Inter, destacou: “O Banco Inter apoia-se na inovação para criar soluções que têm um impacto positivo na vida financeira de nossos clientes e na economia de forma mais ampla.” Ele enfatizou a importância da Chainlink ao conectá-los ao Banco Central do Brasil (BCB) e à Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA).

Uma Nova Era de Pagamentos Digitais

O teste com Drex não só demonstra o pioneirismo do Brasil na digitalização do dinheiro, mas também estabelece um precedente para outras nações que estão considerando o lançamento de suas próprias CBDC. Com países como a União Europeia considerando o Euro Digital, há uma expectativa de que esses desenvolvimentos reduzam significativamente as barreiras comerciais em escala global.

Apesar dos avanços, é importante ressaltar que o lançamento oficial do Drex ainda não possui uma data definida. Diferente do Pix, que rapidamente se tornou popular entre os brasileiros, o Drex está sendo projetado para ser um sistema mais complexo, exigindo testes rigorosos e a superação de desafios técnicos e de privacidade.

Ainda assim, a expectativa é que o Drex seja amplamente utilizado nas atividades comerciais, ao contrário do uso cotidiano, e que traga uma série de inovações ao sistema financeiro nacional.

Um dos principais desafios que o Drex enfrentará são questões de privacidade e segurança. À medida que o Banco Central continua testando esta nova moeda digital, as expectativas são altas em relação ao que essa solução pode oferecer tanto para empresas quanto para os consumidores.

Concluindo, o teste do Drex entre o Banco Inter e a Chainlink com a rede de Hong Kong abre um novo capítulo nas soluções de pagamento, permitindo um futuro mais ágil e eficiente para o comércio internacional.

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