O Banco Popular da China reiterou sua posição contra as criptomoedas, enfatizando que a especulação no mercado voltou a crescer e prometendo uma repressão mais intensa ao uso de stablecoins. Este novo aviso surge após uma reunião com 12 agências, onde o banco central expressou preocupações sobre o ressurgimento das atividades especulativas que, segundo eles, representam riscos significativos para a estabilidade financeira do país.
As stablecoins, que são criptomoedas atreladas a ativos estáveis, foram classificadas como uma preocupação crescente. O banco declarou que “as moedas virtuais não têm o mesmo status legal das moedas fiduciárias” e advertiu que a utilização dessas moedas digitais como meio de transação é estritamente ilegal. A restrição se baseia na constatação de que, além de constituírem um risco, estas moedas estão frequentemente ligadas a atividades financeiras ilegais, incluindo lavagem de dinheiro e fraudes.
- Repressão ao comércio de criptoativos foi retomada;
- A utilização de stablecoins em práticas ilícitas foi apontada como um risco;
- A China possui uma significativa participação na mineração de Bitcoin.
O banco também destacou que as stablecoins, por não atenderem aos requisitos de identificação de clientes e de prevenção à lavagem de dinheiro, estão possibilitando o aumento de crimes financeiros. Além disso, uma coordenacao interinstitucional foi mencionada, com a promessa de um monitoramento mais rigoroso dos usuários de criptoativos e um aprimoramento no compartilhamento de informações entre agências reguladoras.
Vale lembrar que o governo chinês baniu a negociação e mineração de criptomoedas em 2021, citando o risco que esses ativos representam para o sistema econômico. As intervenções vigorosas contra as criptomoedas refletem a preocupação contínua do governo em manter a ordem econômica e a estabilidade financeira, enquanto se observa um mundo cada vez mais conectado ao universo das moedas digitais.

