A Resposta da China à Reserva Estratégica de Bitcoin dos EUA: O Que Pode Acontecer?

Com o recente movimento dos Estados Unidos ao estabelecer uma Reserva Estratégica de Bitcoin, as especulações sobre a reação da China estão em alta. Se a China ainda não liquidou os seus 195.000 Bitcoins apreendidos do esquema Ponzi PlusToken, existe um potencial significativo para que o país utilize esses ativos em uma estratégia nacional de criptomoedas.

No dia 7 de março, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva marcando o início de uma nova era para o Bitcoin. Essa ordem estabelece um “Estoque de Ativos Digitais”, que será financiado com Bitcoin (BTC) e outros ativos digitais confiscados sob a jurisdição do governo. Essa manobra levanta a questão: qual será a resposta da China?

O defensor do Bitcoin, David Bailey, sugeriu que a China pode estar desenvolvendo uma estratégia para contrabalançar a reserva americana. Embora não haja confirmação oficial por parte do governo chinês, especulações sobre reuniões secretas e discussões estão circulando. O que fica claro é que, à medida que os EUA mudam sua postura em relação ao BTC, a China não pode se dar ao luxo de ficar para trás.

Segundo análises, se a China decidir implementar uma reserva de Bitcoin, poderá apresentar um estoque que rivaliza com o dos EUA, que atualmente possui cerca de 198.109 BTC, avaliados em mais de US$ 17 bilhões. É importante destacar que o governo dos EUA não pretende vender esses ativos, optando por mantê-los como uma reserva de valor a longo prazo.

Até o momento, a posição da China sobre seus ativos em Bitcoin permanece nebulosa. Desde a apreensão de quase 195.000 BTC, as autoridades não revelaram se planejam ou não vender esses ativos. O Partido Comunista Chinês é conhecido por sua falta de transparência em temas financeiros, e essa situação apenas agrava a incerteza.

Por outro lado, a adoção do Bitcoin está se tornando uma prioridade estratégica para muitos países. O CEO da Jan3, Samson Mow, afirmou que a criação da reserva nos EUA desencadeia uma “verdadeira corrida” por adoção de criptomoedas. Se a China reagir e optar por uma estratégia semelhante, isso poderá alterar dramaticamente o panorama global de investimentos em Bitcoin.

Por fim, as impressões de Ki Young Ju, CEO da CryptoQuant, adicionam uma camada extra de complexidade a essa discussão. Ele sugeriu que é possível que a China tenha já liquidado seus ativos, visando evitar que se tornem “dinheiro resistente à censura”. Esta especulação, embora não confirmada, destaca a intrincada dança de estratégias entre as duas superpotências.

Conforme o cenário se desenrola, todas as atenções se voltam para como a China poderá se posicionar neste novo contexto global de Bitcoin. As próximas semanas serão cruciais para entender o futuro dessa rivalidade no mercado de criptomoedas.

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