Um investidor anônimo movimentou recentemente uma fortuna em Bitcoin após deixar suas moedas paradas por 10 anos. A quantia impressionante de R$ 420 milhões em BTC foi minerada entre fevereiro e março de 2009, logo após o lançamento da primeira criptomoeda do mundo.
Essa movimentação chamou atenção da comunidade, especialmente porque cinco carteiras criadas no primeiro mês do Bitcoin também se tornaram ativas recentemente, após quase 16 anos de inatividade. Embora não seja possível afirmar com certeza, especula-se que ambos os eventos possam estar relacionados e serem realizados pela mesma pessoa.
As 1.215 bitcoins que foram movimentadas estavam paradas no mesmo endereço desde 2014, mas pertencem à mesma pessoa que as minerou nos primeiros meses de existência do Bitcoin. O valor dessas moedas aumentou de forma exponencial ao longo dos anos, passando de US$ 474 mil para mais de US$ 80 milhões.
Mesmo após transferir 10 bitcoins no valor de R$ 3,5 milhões para uma corretora, o investidor ainda mantém a maioria de suas economias (1.215 BTC) em novas carteiras. Essa movimentação ocorreu pouco tempo depois que outra baleia do Bitcoin, que também minerou na mesma época, despertou após 15 anos de inatividade para movimentar US$ 16 milhões em BTC.
As teorias conspiratórias em torno desses eventos são diversas, desde a possibilidade de um computador quântico quebrando a segurança do Bitcoin até a participação do misterioso Satoshi Nakamoto. Alguns acreditam que o investidor simplesmente precisava de dinheiro e decidiu vender parte de sua fortuna.
Enquanto algumas moedas foram enviadas para a Kraken, a corretora detém mais detalhes sobre esse lendário minerador e investidor. Contudo, é improvável que divulguem tais informações ao público. O mistério em torno dessas movimentações continua a intrigar a comunidade cripto, levantando questionamentos sobre o motivo pelo qual essas antigas carteiras de Bitcoin estão acordando repentinamente. A história por trás desses eventos continua a ser desvendada, enquanto o mercado de criptomoedas segue seu curso de forma enigmática e fascinante.