O Comitê de Basileia, ligado ao BIS, emitiu um alerta para os bancos sobre o uso de blockchains públicas, cujos donos são terceiros ou desconhecidos. O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia é uma entidade global responsável pela regulamentação prudencial dos bancos, composta por 45 membros que incluem bancos centrais e supervisores bancários de diversas jurisdições. No Brasil, o país faz parte do Comitê de Basileia na América Latina, ao lado da Argentina e México.
Em um relatório divulgado recentemente, o Comitê de Basileia destacou os riscos associados ao uso de blockchains públicas, alertando que as instituições financeiras podem enfrentar dificuldades para cumprir com as devidas diligências e supervisão. Além disso, há preocupações relacionadas à possibilidade de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. O órgão do BIS não forneceu soluções para esses riscos, mas ressaltou que os bancos que lidam com blockchains públicas estão sujeitos a graves riscos.
O Comitê de Basileia se comprometeu a regulamentar o setor de criptomoedas para os bancos até o início de 2026. Com as novas medidas em vista, as futuras regras devem impactar a forma como os bancos interagem com as criptomoedas, inclusive no Brasil, afetando a regulação do Banco Central do Brasil. Portanto, as instituições financeiras devem se preparar para as mudanças que estão por vir.