O Departamento de Justiça dos EUA acusou a ex-candidata ao Congresso Michelle Bond, em parceria com o ex-executivo da FTX Ryan Salame, de violar as leis de financiamento de campanha. Segundo a agência, Bond teria financiado ilegalmente sua campanha para o Congresso em 2022, recebendo US$ 400 mil da FTX em um acordo de consultoria fraudulento direcionado por Salame. As acusações afirmam que Bond estava buscando representar o Congresso em Nova York.
Ryan Salame, por sua vez, recentemente solicitou a um juiz dos EUA que impedisse o indiciamento de Bond e revisse sua própria condenação. Salame, ex-CEO da FTX Digital Markets, foi sentenciado a 90 meses de prisão em maio por conspiração para realizar contribuições políticas ilegais e fraudar a Comissão Eleitoral Federal. A FTX, antes uma das marcas mais proeminentes no espaço cripto, faliu inesperadamente em novembro de 2022, com seu cofundador Sam Bankman-Fried sendo preso e condenado a 25 anos de prisão por fraude e má administração da exchange.
As acusações contra Bond e Salame incluem conspiração para causar contribuições ilegais de campanha, aceitar contribuições excessivas, receber contribuições corporativas ilegais e indiretas. O procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, Damian Williams, afirmou que o casal teria tentado financiar a campanha de maneira ilegal, utilizando recursos corporativos e mentindo para encobrir suas ações. A situação envolvendo a ex-candidata ao Congresso e o ex-executivo da FTX continua a se desdobrar à medida que mais detalhes emergem sobre o caso.