A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) divulgou, em suas redes sociais, a comemoração sobre o que muitos consideram o fim do Drex, o sistema de moeda digital centralizada em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil. Em uma mensagem contundente, a parlamentar expressou sua satisfação e ressaltou a importância da pressão popular que levou a esse resultado temporário.
Durante o pronunciamento, ela declarou: “GANHAMOS essa batalha e enterramos o DREX. E não foi sozinha”. Esse comentário sublinha o papel ativo que ela acredita que a população desempenhou na busca por uma moeda que proteja a privacidade dos cidadãos e promova um debate mais amplo sobre o dinheiro digital.
Ainda que o fim do projeto não tenha sido oficialmente confirmado pelo Banco Central, fontes indicam que o sistema blockchain está programado para ser desligado em breve, após testes de segurança e privacidade insatisfatórios. A deputada aproveitou para relembrar seu compromisso com um projeto de lei que visa proteger o uso de dinheiro em espécie, algo que se opõe à proposta que busca substituir cédulas. “Não permitiremos uma moeda digital centralizada sem um debate popular‟, destacou.
Julia Zanatta enfatizou que sua luta está longe de terminar, afirmando que “eles vão mudar o discurso e vender algo mais bonitinho”, referindo-se à possibilidade de que o Banco Central tente reintroduzir a ideia sob um novo nome ou fórmula. Portanto, ela convocou a população a permanecer alerta e engajada.
O fim do Drex gerou reações imediatas nas redes sociais, onde muitos internautas começaram a brincar com o termo, criando memes como Drexit e Durex. Essa resposta viral destacou não apenas a frustração com o projeto, mas também a criatividade dos brasileiros diante das mudanças no cenário financeiro.
- “O Pix já é o DREX mal disfarçado…” – Comentou um usuário no Twitter.
- “Kkkkkkkkkkk… imagina a situação: invasão hacker colocando na conta de cada brasileiro 10 milhões de Drex.” outro usuário se divertiu com a situação.
Com a continuidade dos testes e o espaço para possíveis novas inovações, o Banco Central ainda não se pronunciou oficialmente sobre os próximos passos. Por enquanto, a luta contra uma moeda que desconsidera a opinião pública segue como prioridade para muitos.

