Debate Acirrado: 1 Bitcoiner Enfrenta 10 Críticos no Brasil

Em um formato de debate que está se tornando cada vez mais popular, a Paradigma Education lançou um vídeo onde um defensor do Bitcoin, o bitcoiner Felipe Sant’Ana, se coloca frente a frente com 10 críticos da criptomoeda. O evento aconteceu na última sexta-feira, dia 24 de outubro de 2025, e trouxe à tona diversas questões pertinentes sobre o futuro do Bitcoin, o meio ambiente e a inclusão financeira no Brasil.

O debate foi dividido em sete pautas que abordaram temas como o impacto ambiental da mineração de Bitcoin, a comparação entre investimentos em criptomoedas e em ações ou títulos tradicionais, e a crítica de que o Bitcoin não possui lastro. Durante a discussão, Sant’Ana reafirmou a sua posição, defendendo que, “o Bitcoin faz bem para o meio ambiente”, e desafiando os críticos a apresentar uma alternativa viável que não dependa de energias fósseis.

Os sete tópicos discutidos foram:

  • O Bitcoin faz bem para o meio ambiente, e não o contrário;
  • Não compensa investir em ações e títulos públicos no Brasil — o Bitcoin supera todos há mais de uma década;
  • Dizem que o BTC não tem lastro, mas na verdade o Bitcoin tem mais lastro que o real e o dólar;
  • O Bitcoin é a melhor forma que existe de preservar patrimônio no longo prazo;
  • Bitcoin ajuda a reduzir a desigualdade social no mundo;
  • É mais arriscado não ter Bitcoin do que ter;
  • O Tesouro Nacional deveria entesourar Bitcoin como reserva estratégica do povo brasileiro.

Um dos momentos mais destacados do debate foi quando Sant’Ana mencionou que existem riscos associados ao Bitcoin, como o potencial impacto da computação quântica. No entanto, ele argumentou que esses são “pontos de interrogação” comparados à certeza de que o real “vai a zero”, baseando sua afirmação na vulnerabilidade das moedas brasileiras ao longo da história.

No decorrer da conversa, críticas à utilização do Bitcoin em atividades ilícitas foram levantadas, mas Sant’Ana contrabalançou essa perspectiva ao perguntar se as transações ilícitas são mais frequentemente associadas ao Bitcoin ou ao real. O debate, que se tornou intenso, também contou com a presença de um convidado inusitado, Fernando Lancelot, que trouxe um tom leve à discussão.

Além de defender o posicionamento pró-Bitcoin, Sant’Ana ofereceu R$ 50 a Lancelot para que ele pudesse comprar suas primeiras frações de Bitcoin, ressaltando a ironia da situação em que críticos da criptomoeda raramente se dedicam a entender seu funcionamento.

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