Faraó dos Bitcoins: Condenação a 19 Anos e As Sombras de Outro Escândalo de Homicídio

Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como faraó dos bitcoins, foi condenado pela justiça do Rio de Janeiro a 19 anos de prisão em decorrência da Operação Novo Egito. Essa operação, realizada pela Polícia Civil, implicou Glaidson como o mandante do assassinado do trader Wesley Pessano, conhecido popularmente como o Rei do Pulback.

O assassinato de Pessano, que ocorreu na Região dos Lagos em 2021, foi apenas um dos vários crimes atribuídos a Glaidson. A Operação Novo Egito desdobrou-se da Operação Kryptos, uma investigação federal que aponta o réu como responsável por uma série de tentativas de homicídio, além do assassinato de, pelo menos, outras sete pessoas. As autoridades indicam que Glaidson tinha uma lista com os nomes das potenciais vítimas, incluindo indivíduos que eram seus concorrentes no mundo das criptomoedas.

Entre as tentativas de homicídio, destaca-se a de Nilsinho, que sobreviveu a um ataque a tiros e, segundo relatos, ficou com sequelas. Outra tentativa de assassinato envolveu João Victor Rocha da Silva Guedes, também concorrente da GAS Consultoria, que escapou graças a um carro blindado.

Apesar da condenação em nível estadual, Glaidson ainda está enfrentando a justiça federal, onde deverá comparecer a novas audiências relacionadas à Operação Kryptos. Ele foi transferido para uma solitária no presídio de Bangu 1, com o retorno garantido ao presídio federal de Catanduvas após as audiências, conforme a determinação judicial.

As investigações também revelaram que, se Glaidson não estivesse preso, teria cometido mais homicídios. A lista das possíveis vítimas é extensa e inclui personagens como Fabrício Freitas Valadares, Roberto Messias Ferreira, e outros componentes de um complexo mundo de rivalidades e atividades ilícitas que cercam o mercado de criptomoedas.

A situação do faraó dos bitcoins levanta questões sobre a segurança no setor e a necessidade de uma regulação mais eficaz das operações financeiras envolvendo criptomoedas no Brasil. O que podemos esperar dos próximos desdobramentos desse caso e quais ações a justiça tomará para manter a ordem pública e combater o crime organizado?

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