A OranjeBTC S.A., listada na B3 como OBTC3, tornou-se a primeira empresa na América Latina totalmente dedicada ao Bitcoin, fazendo sua estreia na bolsa brasileira com 3.675 BTCs em sua tesouraria. Este movimento inovador representa uma nova era para os investimentos em criptomoedas, com a OranjeBTC se destacando como a maior detentora corporativa de Bitcoin da América Latina.
Recentemente, a OranjeBTC adquiriu 25 novos Bitcoins, investindo US$ 2,8 milhões (cerca de R$ 15,5 milhões) a um preço médio de US$ 112.500 cada. Com essa compra, a empresa alcança um total de 3.675 BTCs em sua tesouraria, o que equivale a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual da criptomoeda. O CEO da OranjeBTC, Guilherme Gomes, afirmou que esta aquisição faz parte de uma estratégia de longo prazo, visando a educação e investimento em um futuro digital mais sólido.
A OranjeBTC se define por dois pilares principais: a tesouraria e a educação financeira.
- Tesouraria: A empresa mantém uma acumulação disciplinada de Bitcoin.
- Educação: Oferecendo cursos e eventos para novos investidores.
O objetivo da OranjeBTC é democratizar o acesso ao Bitcoin, permitindo tanto investidores pessoas físicas quanto instituições participar da revolução digital através do mercado de ações. Essa abordagem inovadora é inspirada em gigantes internacionais como a MicroStrategy, adaptando o modelo de tesouraria corporativa à realidade do Brasil.
O Conselho de Administração da OranjeBTC inclui nomes renomados como Fernando Ulrich e Eric Weiss, que reforçam a credibilidade do projeto. Ulrich destaca que a OranjeBTC fecha a lacuna de conhecimento que ainda existe entre investidores brasileiros no que diz respeito a ativos digitais. “O Brasil tem um enorme potencial”, afirmou.
A listagem na B3 não é apenas um marco simbólico, mas também um passo prático em direção à implementação do Padrão Bitcoin dentro do sistema financeiro regulado brasileiro. “Estamos apenas no começo de uma transformação global. O Bitcoin é o ativo mais escasso e seguro do mundo”, conclui Gomes.

