A recente aprovação da Lei GENIUS promete revolucionar o mercado bancário tradicional ao permitir que emissores de stablecoins concorram diretamente com os bancos na captação de depósitos de varejo. Essa legislação, sancionada em julho, pode marcar o início do fim do que muitos chamam de ‘roubo bancário‘, onde os bancos exploram seus depositantes com juros insignificantes.
De acordo com especialistas do setor, como o cofundador de uma importante firma de investimento, a Lei GENIUS resultará em um êxodo maciço de depósitos das contas bancárias tradicionais para stablecoins que oferecem rendimentos mais elevados. Isso significaria que, a partir da implementação total da lei, grandes empresas de tecnologia, como Meta, Google e Apple, poderiam começar a competir com bancos, oferecendo taxas de juros muito mais atraentes.
Atualmente, as taxas médias de juros para contas de poupança nos EUA e na Europa são ridiculamente baixas, com valores em torno de 0,40% e 0,25%, respectivamente. Em contraste, stablecoins como Tether (USDT) e USDC estão oferecendo rendimentos que chegam a 4% e 3,69%, respectivamente, o que implica que os depositantes podem potencialmente multiplicar seus ganhos em até 10 vezes.
- Os bancos terão que aumentar os juros para reter clientes.
- O Departamento do Tesouro dos EUA estima que até US$ 6,6 trilhões podem ser retirados dos bancos por causa da adoção de stablecoins.
- Com essa mudança, a criação de crédito poderá ser impactada negativamente, levando a juros mais altos e desafios financeiros para famílias e empresas.
Em uma visão a longo prazo, o mercado de stablecoins, atualmente avaliado em US$ 308,3 bilhões, pode crescer significativamente, com previsões de chegar a US$ 2 trilhões até 2028. Os analistas esperam que, até 2030, todas as moedas sejam stablecoins, sinalizando uma mudança radical nas finanças tradicionais.

