O Fim dos Bancos? 32% dos Latino-Americanos Abraçam as Criptomoedas

Um recente relatório de pesquisa revela uma mudança significativa nas preferências financeiras dos latino-americanos, com 32% da população expressando a vontade de abandonar bancos tradicionais e serviços centralizados. Cada vez mais, as criptomoedas estão se tornando o método escolhido para transações internacionais na região.

De acordo com o estudo da Bitget Wallet, 44% dos entrevistados na América Latina acreditam que as criptomoedas são essenciais para facilitar o acesso a pagamentos globais sem as restrições típicas dos sistemas bancários centralizados. Este fenômeno é impulsionado principalmente por fatores como a falta de confiança nas instituições financeiras tradicionais, taxas elevadas, inflação, e instabilidade monetária.

Além disso, a pesquisa revela diferenças geracionais nas prioridades relacionadas às transações financeiras. A Geração X (49%) valoriza a velocidade nas transações, enquanto Millennials (42%) e Geração Z (39%) favorecem a ideia de transações sem fronteiras. Segurança é uma preocupação maior para a Geração X (42%), enquanto a Geração Z (36%) está mais atenta às taxas de transação.

No entanto, a pesquisa também destaca que, apesar do interesse crescente em criptomoedas, existem barreiras significativas que dificultam uma adoção mais ampla. Entre os principais obstáculos estão a usabilidade e a falta de infraestrutura financeira adequada. Alvin Kan, COO da Bitget Wallet, menciona: “Os pagamentos cripto estão evoluindo, mas para a adoção generalizada, questões de segurança, custo e usabilidade precisam ser abordadas.”

Áreas fora da América Latina, como a Índia e o Paquistão, também estão observando um movimento em direção às criptomoedas devido ao acesso limitado aos serviços bancários tradicionais. No Paquistão, as autoridades estão considerando legalizar os ativos digitais, propondo uma estrutura regulatória para ajudar a facilitar essa transição.

Por outro lado, na Europa Ocidental, a privacidade torna-se uma motivação importante para a adoção de criptomoedas, com 35% dos entrevistados em países como Alemanha e França valorizando o anonimato proporcionado pelos ativos digitais. No entanto, a aceitação pelos comerciantes ainda é um desafio, com apenas 2% a 3% aceitando pagamentos em criptomoedas.

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