Por que Avelino Morganti Aconselha Não Investir em Bitcoin: Críticas Fundamentadas

Avelino Morganti, um dos nomes de destaque no Brasil quando se trata de Bitcoin, deu início a uma série de vídeos onde expõe suas críticas à criptomoeda. Conhecido por ter sido um dos maiores investidores do país, Morganti decidiu vender todas as suas moedas em 2020 e agora se dedica ao mercado de metais preciosos. Recentemente, ele fez declarações polêmicas, como a afirmação de que “o Bitcoin vai morrer”.

Em seus vídeos, Morganti argumenta que outras criptomoedas, como Monero, Ethereum, Solana e até Tether, possuem características superiores à do Bitcoin. Ele menciona que, apesar de sua popularidade, a única vantagem real do Bitcoin é ser a primeira criptomoeda a ter obtido sucesso.

No primeiro vídeo de sua série, Morganti compartilha que foi desafiado por Abraham, um influente youtuber, a discutir os problemas e limitações do Bitcoin. Ele revela que é um libertário desde 2011 e entrou no mundo das criptomoedas não com a intenção de lucro, mas como uma alternativa às moedas fiduciárias.

Conforme a série avança, Morganti explicita suas críticas. Um dos pontos mais importantes abordados é a volatilidade do Bitcoin, que segundo ele, o torna inadequado como meio de troca. Para ele, uma moeda precisa de três características essenciais: unidade de preço, fungibilidade e estabilidade.

Ele faz referências a economistas renomados, como Friedrich Hayek, para argumentar que, devido à natureza instável do Bitcoin, seria impossível usar a criptomoeda como unidade de conta. Comenta também que, embora muitos a vejam como proteção contra a inflação, a experiência da Venezuela demonstrou que isso não é eficaz quando a instabilidade da moeda é alta.

Outro aspecto destacado por Morganti é a questão da fungibilidade. Ele explica que existem “bitcoins manchados”, ou seja, moedas associadas a atividades criminosas. Isso levanta o receio de que aceitando tais moedas, indivíduos ou empresas possam enfrentar sanções legais. A transparência do Bitcoin, que o torna aparentemente seguro, é, segundo ele, um ponto negativo, pois pode ser usado contra os próprios usuários.

No final de sua análise, Morganti conclui que a deflação pode ser tão prejudicial quanto a inflação, destacando que a queda de preços só é benéfica quando resultante de inovações tecnológicas e produção eficiente, e não pela desvalorização da moeda. Ele ainda faz previsões de que o mercado pode enfrentar uma “grande correção” em breve.

Mesmo diante da demanda por conteúdo, Morganti se mostra motivado a compartilhar suas opiniões e, desafiado a postar novos vídeos semanalmente, revela que pode até fazer publicações diárias. Suas observações servem como um alerta para investidores, especialmente os novatos que veem o Bitcoin como a única opção de investimento em criptomoedas.

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