A popularidade das memecoins sofreu uma queda significativa desde o início deste ano. Após o lançamento da memecoin TRUMP, em 18 de janeiro, o entusiasmo atingiu picos, mas rapidamente se esvaiu com o surgimento de diversos problemas no mercado. Segundo analistas, como Bobby Ong, cofundador da CoinGecko, a atividade de memecoins está, por enquanto, em um estado de hibernação.
Um evento crucial foi o “Libragate”, que impactou negativamente a confiança dos investidores. A atividade na plataforma de lançamento de tokens Pump.fun despencou, com o número de novos tokens sendo criados diariamente caindo mais de 90% desde o pico de fevereiro. Este fato revela uma mudança drástica no sentimento do mercado.
- Impacto do lançamento de TRUMP: O volume de negociação semanal atingiu um recorde de US$ 3,3 bilhões.
- Queda dramática: Desde o pico, o volume de negociações caiu 63% de janeiro para fevereiro.
- Capitalização de mercado: A capitalização das memecoins despencou de US$ 124 bilhões em dezembro para US$ 54 bilhões.
O advento do Libra, uma criptomoeda polêmica associada ao presidente da Argentina, Javier Milei, também mandou ondas de choque pelo setor. Insiders conseguiram retirar mais de US$ 107 milhões antes que o valor do token despencasse em poucas horas, um claro exemplo de manipulação de mercado que diminuiu ainda mais a confiança nas memecoins.
Embora o cenário atual pareça sombrio, Ong prevê que algumas memecoins, como DOGE, SHIB e BONK, conseguirão resistir e sobreviver. Ele enfatiza que o que distingue as moedas de sucesso são as comunidades apaixonadas que se formam em torno delas. Essas comunidades criam conteúdo e histórias, mantendo a relevância e o engajamento.
Assim, podemos observar uma ‘mania de varejo’ que corre o risco de caminhar pelo mesmo caminho das ICOs e NFTs. O futuro das memecoins permanecerá incerto, mas com a crescente popularidade de criptomoedas estabelecidas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), uma nova dinâmica de mercado pode estar em formação.